quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

VOCÊ É UM DOS “FILHOS DE DEUS”?

Amados, agora somos filhos de Deus, mas ainda não está manifesto o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele for manifestado [ou “revelado”], seremos semelhantes a ele, porque o veremos assim como ele é. E todo aquele que tem esta esperança nele purifica-se assim como esse é puro.” — 1 João 3:2, 3, TNM.

É
 QUASE CONSENSO entre os cristãos que, biblicamente falando, uma pessoa torna-se um dos “filhos dos Deuses” mediante a fé em Cristo Jesus. (João 1:12) As exceções dos que discordam disso vêm da parte de alguns dos mais influentes líderes religiosos do mundo religioso. Os do Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová, por exemplo, constituem-se hoje nos mais ferrenhos opositores a esta simples ideia. Segundo eles, somente uns poucos privilegiados dentre a inteira fraternidade cristã — seja esta a sua (deles) fraternidade ou as sob a regência de outros líderes religiosos — é que são realmente “filhos dos Deuses”. (1 João 3:2) Filhos de quem são os demais, que não se enquadram nas interpretações bíblicas feitas por estes homens? “Os demais cristãos”, dizem eles, “pertencem à classe dos ‘demais mortos’, conforme destaca a Bíblia em Revelação (Apocalipse) 20:5.” É correta tal conclusão? Há quem duvide disso, e apontam onde mora o erro nesta conclusão. Mas o que podem fazer os que discordam dos líderes religiosos? Afinal, como dizem aos quatro ventos, eles é que ‘são os divinamente comissionados pelos Deuses para interpretar as Escrituras para as massas cristãs’!


   Independente do que pensam ou de quais conclusões meros homens têm tirado desse assunto, é da inteira competência do único autorizado qual substituto do Grande Instrutor, Cristo Jesus, aqui na terra dá seu entendimento a respeito, não só deste, mas de todos os assuntos espirituais. Quem é esse único autorizado a dá o entendimento no lugar de Cristo? Não são os líderes religiosos, mas o “espírito dos Deuses santos”. (Dan. 4:8) O que esse “espírito da verdade” tem a dizer acerca de quem são realmente os “filhos dos Deuses”, como se tornar um e qual é o pleno significado de se ser um dos “filhos dos Deuses”? (João 14:17) Seria ele capaz de indicar com precisão o pleno significado do texto de 1 João 3:2, 3, conforme transcrito no topo deste artigo? Como pode um cristão ‘ser filho, mas ainda não está manifesto o que é’? Após o término da leitura deste número especial de A Continela, temos plenas certeza e confiança que o irmão saberá as respostas a estas perguntas. Ademais, acreditamos que, caso tenha acreditado nos dizeres equivocados de líderes religiosos, ao término da leitura o irmão estará apto a concluir definitivamente que tipo de pessoa você é: se um dos “filhos de Deus” ou se um dos “demais mortos”.








domingo, 9 de novembro de 2014

‘NÃO SE ABSTENHA DE FALAR E ENSINAR NAS REDES SOCIAIS’

Bem sabeis como, desde o primeiro dia em que pisei no distrito da Ásia, eu estive [com os irmãos] todo o tempo, trabalhando como escravo para o Senhor, com a maior humildade mental, e com lágrimas e provações, que me sobrevieram pelas conspirações dos judeus [governantes]; ao passo que não me refreei de vos falar coisa alguma que fosse proveitosa, nem de vos ensinar publicamente e de casa em casa.” — Atos 20:18-20, TNM.

O
 APÓSTOLO PAULO soube realmente aproveitar as oportunidades e os meios para ‘pregar essas boas novas do reino’, conforme ordem dada pelo seu Senhor Jesus. (Leia Mateus 28:19, 20) O contexto das palavras de Paulo escritas acima indicam que o método utilizado por ele para “ensinar” (primeiro “publicamente” e depois de “casa em casa”) era aplicado no primeiro caso à pregação pública, e, depois, indo de casa em casa, aos já feitos discípulos, e não como é difundido e aplicado hoje pelos do Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová, isto é: ir às casas de todas as pessoas não-cristãs no mundo. O versículo 17 diz que Paulo, quando se encontrava em Mileto, ‘enviou mensageiros a Éfeso para que estes reunissem os anciãos da congregação cristã dali e os trouxessem para falar com Paulo’. Foi a estes anciãos que Paulo disse as palavras do texto já transcrito. Como exatamente funcionava o método utilizado por Paulo e de que modo podemos hoje imitá-lo?

   O método aplicado por Paulo consistia em duas etapas: 1) ele ‘falava e ensinava publicamente’ e 2) ‘falava e ensinava de casa em casa’ Vejamos como as Escrituras corroboram para a explicar como isso se dava no caso de Paulo para que todos nós hoje possamos aderir o método ao nosso ministério, e, com isso, retornar às verdadeiras origens da proclamação dessas boas novas do reino dos Deuses, ‘fazendo discípulos de pessoas de toda a terra, batizando-as em nome dos Pais, do Filho e do espírito santo’. — Mateus 24:14; 28:19, 20.

FALANDO E ENSINANDO “PUBLICAMENTE”. Quando Paulo mencionou que ‘falava e ensinava publicamente’ ele simplesmente aludia à sua obra de ‘fazer discípulos’ — conforme ordem dada pelo Messias — indo nas feiras livres, nas praças públicas ou onde houvesse grandes aglomerados de pessoas. Jesus ‘falava e ensinava publicamente’ todas as vezes que ‘entrava numa sinagoga’. Não raro os sábados eram reservados para esses fins e Jesus se aproveitava bem dessas oportunidades. (Marcos 1:21; 6:1, 2; Lucas 4:16) O nome “Sinagoga” significa “ajuntamento”.* Havia muitas em Jerusalém e até fora, em outras cidades e nações — onde houvesse judeus, ali havia sinagogas. Uma particularidade das antigas sinagogas era um repositório para rolos das Escrituras. Evidentemente, o costume mais antigo era guardar os rolos quer fora do edifício principal, quer numa sala separada, por motivos de segurança. Por fim, passaram a ser guardados numa arca ou caixa portátil, colocada em posição durante a adoração. Quem podia ‘falar e ensinar publicamente’ nas sinagogas? Qualquer pessoa que tivesse algo para falar e ensinar e que fosse “proveitoso”. Para organizar esses detalhes, havia o “presidente da sinagoga”. (Marcos 5:35; Atos 18:8) Portanto, quando alguém se prontificava a ‘falar e ensinar’ ali, as multidões — mesmo as que iam passando nos seus afazeres particulares — paravam para escutar o orador ‘falar e ensinar publicamente’.

   Longe de serem apenas monólogos, os discursos apresentados, por serem 'públicos', podiam ser interrompidos a qualquer momento e por qualquer pessoa. Qualquer um que, escutando, tivesse algo a acrescentar ou a questionar, o fazia livremente. Cabia ao orador adaptar suas palavras para atender ao interlocutor, sanando talvez suas dúvidas e questionamentos. Um dos efeitos mais atenuantes da pregação feita em público era que, uma vez que o orador tivesse atingido o ponto, isto é, plantado a sua 'fala e ensino' no coração dos ouvintes, muitos destes, como resultado, o seguiam querendo saber mais. Não raro muitos ‘tornavam-se crentes’, discípulos de Cristo, depois de ter ouvido o 'falar e ensinar publicamente’ nas sinagogas. (Leia Atos dos Apóstolos 13:14-48; 17:1-4) Qual seria o método que Paulo aplicava a seguir, como segundo método de fazer discípulos, 'edificando' e 'admoestando' aos agora crentes? — Atos 20:32; 2 Coríntios 10:8; 13:10.

FALANDO E ENSINANDO “DE CASA EM CASA”. Depois de ‘falar e ensinar publicamente’ e ter obtido os bons resultados de fazer que pessoas ‘se tornasse crentes’, o que aquele que ‘prega e ensina’ assim devia fazer agora? Talvez levar os novos convertidos para que ‘fossem batizados em o nome dos Pais, do Filho e do espírito santo’ num "corpo de água". (Mateus 28:19; Atos 8:36) Podemos concluir quer o trabalho daquele que ‘falava e ensinava publicamente’ terminava ai? Não mesmo! Aqueles novos discípulos agora precisariam de muita ajuda a nível mais personalizado para se fortalecerem na verdade! (Note Hebreus 5:13, 14; 1 Coríntios 3:1-9) Era ai que entrava o ‘falar e ensinar de casa em casa’. Sim, foi a este método que Paulo lembrou aos anciãos de Éfeso, quando disse que primeiro ‘falou e ensinou’ a eles desde uma sinagoga (ou “publicamente”) quando ainda não eram crentes e, depois de tê-los feito discípulos e batizado a todos eles, passou a ‘falar e a ensinar’ a nível individual, visitando-os um a um em suas próprias casas.# De que modo hoje podemos imitar tanto a Paulo quanto ao maior exemplo de todos (o próprio Cristo Jesus) em ‘fazer discípulos publicamente e de casa em casa’?

FALANDO E ENSINANDO HOJE “PUBLICAMENTE E DE CASA EM CASA”. Hoje não há mais sinagogas e tampouco conseguiremos ter bom êxito em falar às pessoas nas feiras livres ou em praças públicas. Onde se pode encontrar os grandes ajuntamentos de pessoas para que possamos cumprir com nosso trabalho de ‘falar e ensinar publicamente’? Seria a internete, com suas redes sociais borbulhantes de pessoas, o equivalente moderno das sinagogas de outrora? Caso a resposta seja sim, como se pode dá continuidade aos que nos escutam ali, ‘falando e ensinando de casa em casa’? O que fará você depois de obter as respostas a estas e a outras perguntas relacionadas? Imitará os grandes oradores públicos e também ‘falará e ensinará publicamente’? Dará atenção individualizada aos que porventura for atrás de você, declarando-se ‘crente’ naquilo que você ‘falou e ensinou’ a respeito das “boas novas do Reino dos Deuses”? As Testemunhas dos Deuses Santos disponibilizam com imenso prazer o próximo número de Cempertai! no intuito de ajudar a todos os que são evangelizadores das boas novas e que querem alcançar o máximo número de pessoas para que ouçam as “boas novas do Reino”. Clique na revista e leia-a inteira. Caso queira baixá-la em seu próprio computador, é só clicar aqui.















__________
  * Curiosamente, em Estudo Perspicaz das Escrituras (Vol. 3 pág. 596 a 598) os do Corpo dos Governantes preferiram não destacar o que estivera verazmente envolvido nas palavras ditas por Paulo aos anciãos de Éfeso, que era a estes já feitos discípulos que Paulo dirigiu as palavras de Atos 20:18-20.

  # Informações adicionais encontram-se nas páginas 23 a 27 de A Continela dejulho a setembro de 2013.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

‘TENHA ASSEGURADA’ TODA A “PALAVRA PROFÉTICA” DOS DEUSES!

“Vai, Daniel, porque as palavras são guardadas em segredo e seladas até o tempo do fim. Muitos se purificarão, e se embranquecerão, e serão refinados. E os iníquos certamente agirão iniquamente, e absolutamente nenhum iníquo entenderá; mas os perspicazes entenderão”. — Daniel 12:9.

O
 LIVRO DO PROFETA DANIEL, desde o sexto século AEC, vêm carregando uma carga valiosíssima em termo de informações proféticas para tempos muito posteriores aos de Daniel. Para quem serviriam tais informações valiosas? Um dos Deuses que estivera envolvido em transmitir a profecia a Daniel disse que elas seriam “guardadas em segredo e seladas até o tempo do fim”. Concordemente, quando se avizinhou os “dias para se executar a vingança” no inteiro sistema judaico de coisas — os “últimos dias” daquele sistema apóstata —, a palavra profética fora parcialmente desselada. (Luc. 21:22, n TNM; Jer. 5:29; Osé. 9;7) Pedro, um dos mais destacados apóstolos de Cristo estava lá, e, tendo sido um dos que recebeu o espírito santo, que o capacitou a entender as Escrituras, foi inspirado a escrever sobre a situação favorável que ele e seus coapóstolos haviam adquirido por terem se tornado seguidores de Cristo. Ele disse: “Temos a palavra profética tanto mais assegurada; e fazeis bem em prestar atenção a ela como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que amanheça o dia e se levante a estrela da alva, em vossos corações.” — 2 Ped. 1:19, Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicada por nós Testemunhas de Jeová.

PEDRO ‘TINHA ASSEGURADO TODA A PALAVRA PROFÉTICA DOS DEUSES’!
   Será que Pedro mirava apenas no livro profético de Daniel ao redigir suas observações acima? Hoje muitos têm imaginado algo do tipo. Entretanto, para não apoiar tais conclusões equivocadas, Pedro disse: “Sabeis primeiramente isto, que nenhuma profecia da Escritura procede de qualquer interpretação particular. Porque a profecia nunca foi produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte dos Deuses conforme eram movidos por espírito santo.” (2 Ped. 1:20, 21) Pedro relaciona aqui a “palavra profética” com a inteira Palavra dos Deuses, as “Escrituras”, como tendo sido escrita por muitos “homens” — e não apenas por um único homem. Diz ele que todos estes estiveram sob a ação direta do “espírito dos Deuses santos” ao produzirem a completa ‘fala dos Deuses’, isto é: a “Escritura”. (Dan. 4:8) O que para Pedro constituía a “Escritura”? Seriam apenas os livros tidos como canônicos — não raro 66 livros — presentes nas Bíblias da atualidade? Veremos isso.

  Um fato relevante, conforme destaca Pedro, é que nem todos os profetas dos tempos antigos eram verdadeiros profetas, existiam os falsos. (Balaão era um de tais e Pedro faz questão de destacar isso mais à frente — Veja 2 Pedro 2:15.) Depois de dá o aviso de que ‘houve profetas falsos anteriormente’, Pedro diz então aos seus ouvintes onde quer chegar: haveria também “falsos instrutores” entre os cristãos. Depois deu-lhes dicas seguras de como identificar a tais. (2 Ped. 2:1-3) Mas, quem, dentre os que profetizaram anteriormente estiveram entre os que verazmente ‘falaram da parte dos Deuses conforme eram movidos pelo espírito santos’ e como podemos hoje identificar que o que eles falaram veio mesmo da parte dos Deuses? Há muito que um dos Deuses Jeová, aquele que estivera envolvido com Moisés no Monte Sinai, explicou a questão de se uma profeta foi ou não enviado por Jeová, os Deuses: “Quando o profeta falar em nome de Jeová e a palavra não suceder nem se cumprir, esta é a palavra que Jeová não falaram. O profeta proferiu-a presunçosamente.” (Det. 18:22) Com base nisto e voltando à Pedro, vejamos um fato curioso mencionado por ele no segundo capítulo de sua segunda carta. Tente descobrir de quais profetas e de quais livros proféticos Pedro extraiu as informações a seguir.

DE QUAL “PALAVRA PROFÉTICA” EM ESPECIAL PEDRO EXTRAIU
INFORMAÇÕES PARA COMPOR SUA CARTA?
   Pedro escreveu em 2 Pedro 2:4, 5: “Certamente, se Deus não se refreou de punir os anjos que pecaram, mas, lançando-os no Tártaro, entregou-os a covas de profunda escuridão, reservando-os para o julgamento; e ele não se refreou de punir um mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, junto com mais sete, quando trouxe um dilúvio sobre um mundo de pessoas ímpias.” É evidente que Pedro refere-se ao famoso incidente que envolveu os ilegítimos casamentos entre os “filhos dos Supremos Deuses” — os “Filhos do verdadeiro Deus”, NM — com as “filhas dos homens” e às consequências de toda aquela desobediência, que culminou na devastação do mundo pelas águas do dilúvio, que “varreu a todos” de sobre a superfície da terra, em 2370 AEC., conforme nos é apresentado nos capítulos 6 e 7 de Gênesis. (Gên. 6:2, 4; Mat. 24:39) Entretanto, por mais que procuremos, alguns dos detalhes fornecidos por Pedro de modo algum são ali encontrados, o que nos leva a crer que Pedro estivera de posse, não do livro profético de Gênesis, mas de outro! Qual o livro profético estivera ele de posse ao escrever sua carta e qual é a real importância de sabermos disso?

   Pedro diz com toda convicção que “os Deuses não se refrearam de punir os Deuses-Mensageiros (“anjos”) que pecaram”. Embora Gênesis explique que os “filhos dos Supremos Deuses”,1 depois de terem notado as “filhas dos homens”, terem se casado com elas, e que, depois disso e continuando por séculos eles “continuaram a fazer sexo com as filhas dos homens e elas lhes deram filhos” (todos eles sendo gigantes e desnaturais), nada ali indica que o que fizeram era errado ou algo pelo qual os Deuses sequer pudessem ficar irritados. Não, muito pelo contrário! Conforme atesta o texto, foi aos homens que os Deuses atribuíram todos os males e desgraças daqueles tempos. A Palavra profética de Gênesis nos informa:

“Por conseguinte, Jeová viram que a maldade do homem aumentou na terra e que toda inclinação dos pensamentos do coração do homem era só para a maldade, todo o tempo. E Jeová se lastimaram de terem feito os homens na terra e isso partiu-lhes o coração. De modo que Jeová disseram entre eles: ‘Vamos exterminar da superfície do solo o homem que formamos, o homem e o animal doméstico, também o animal selvagem e também todas as aves dos céus, porque nos arrependemos de tê-los feito.’” — Gên. 6:5-7.

   Portanto, se não fora a Gênesis que Pedro recorreu em busca de informações para se amparar na compilação de sua também “palavra profética”, a qual outro livro recorreu ele então? O fato é que é somente nos livros proféticos de Enoque e de Jubileus2 que encontramos pormenorizados os detalhes escritos por Pedro em sua Segunda Carta. Comparemos o que Pedro escreveu com o que se encontra escrito nesses dois livros para, logo em seguida, obtermos respostas às seguintes perguntas: “Será que se deve também ‘assegurar-se’ das palavras proféticas de Enoque e de Jubileus como a ‘lâmpadas que brilham em lugar escuro’?” “Será que o Deus que falou a Daniel sobre os ‘últimos dias’ como sendo o tempo pra se ‘desselar’ a palavra profética, incluiu os livros de Enoque e Jubileus entre os livros que seriam desselados, pois, como é sabido hoje, ambos foram forçosamente selados do entendimento de praticamente todos os humanos há mais de 1600 anos, no Concílio de Cartago da Igreja Católica Romana, por homens ‘iníquos, que nem os entenderam e nem os aceitou’ como livros pertencentes à ‘palavra profética’ dos Deuses?”3

AS PALAVRAS PROFÉTICAS DE ENOQUE E JUBILEUS DEVEM SER “ASSEGURADAS”
   Voltemos novamente ao relato de Pedro. Ele disse, agora segundo a versão Almeida Revista e Corrigida: “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo.” (2 Ped. 2:4) Vejamos as informações por partes, conforme destacamos abaixo, comparando-as com o que escreveram sob a ação do espírito, os escritores de Enoque — o próprio profeta — e o escritor de Jubileus.

“Deus não perdoou os anjos que pecaram”. Enoque 10:11 diz: “Deus disse também a Miguel: ‘Toma posição contra Samiaza e contra seus associados, sim, contra eles todos, os [mais de duzentos Vigilantes] que se poluíram com as mulheres. Eles se uniram às mulheres, de modo que se perverteram nos atos impuros.”; Jubileus 4:22 diz: “Enoque proclamou uma mensagem contra os Guardiões, os quais tinham pecado com as filhas dos homens; porque esse tipo de pecado os uniu com elas, de modo a se contaminarem com as filhas dos homens. E Enoque testificou isso contra eles todos.”; Jubileus 5:6a acrescenta: “Eles [os Deuses santos] ficaram extremamente indignados contra os Deuses-Mensageiros que eles haviam enviado para a terra. De modo que eles deram ordens para que os exonerassem de seus postos.”

“Mas, havendo-os lançado no inferno [“Tártaro”, NM, TDS.], os entregou às cadeias da escuridão”. Enoque 10:12a diz: “Quando todos os seus filhos [os gigantes] aniquilarem-se uns aos outros, e eles [os “Filhos dos Supremos Deuses” (Gên. TDS), os “Vigilantes” ou “Deuses-Mensageiros”, Eno. TDS)] verem a destruição de seus [filhos] queridinhos, amarra-os por setenta gerações debaixo dos vales e colinas da terra.”; Jubileus 5:6b diz: “Jeová decretaram então que os Arcanjos os prendessem nas profundezas da terra. Eis que eles estão presos no meio da terra, e são mantidos separados.”

“Ficando reservados para o juízo”. Enoque 10:12b diz: “Que ali [Debaixo dos vales] permaneçam até o dia do julgamento deles e de seu fim. E até que chegue o último julgamento, conforme aprovado, pela eternidade.”; Jubileus 5:10 diz: “Depois disto [da destruição dos gigantes] eles [os Guardiões] foram aprisionados nas profundezas da terra, por tempos indefinidos, até o dia da grande condenação, quando o julgamento será executado sobre todos os que pervertem seus caminhos e ações diante de Jeová.”

   Apenas estes pequenos exemplos do texto sagrado de ambos os livros proféticos de Enoque e Jubileus bastam para responder às duas perguntas formuladas anteriormente. É evidente, portanto, que Pedro não só tinha, mas aceitava e usava como inspirados e parte da “Escritura” os livros proféticos de Enoque e jubileus, inexistentes nas Bíblias atuais. E por que inexistem? A resposta é fornecida pelo próprio Pedro, quando afirmou que ‘haveria falsos doutores introduzindo encobertamente heresias de perdição’ entre o povo cristão nos períodos posteriores de tempo. (Pedro alude aos períodos dos concílios católicos onde escolheram um cânon bíblico) Ademais, por terem sido enganados por estes homens, muitos cristãos viriam a preferir ‘obedecer antes a eles como governantes que aos próprios Deuses santos’, o que ocasionaria a vinda dos que “[blasfemam] o caminho da verdade”. — Almeida; Atos 5:29.

   É evidente que os livros de Enoque e Jubileus verazmente ‘pertencem às Escrituras’ e que, por isso, devemos ‘assegurar-nos’ deles, ‘prestando detida atenção’ a eles. O que mais poderia nos convencer de fazermos exatamente isso? Há algum motivo adicional para que depositemos de vez nossa fé nos relatos inspirados desses dois livros? Não precisaria, mas há algo que poderá ajudar aos que porventura ainda tenham dúvidas! (Leia Tiago 1:6.) O que é? Judas, outro apóstolo do Senhor, também ‘assegurava-se’ dos livros proféticos de Enoque e Jubileus.

JUDAS TAMBÉM ‘ASSEGURAVA-SE’ DOS LIVROS DE ENOQUE E JUBILEUS
   Judas, evidentemente, estava de posse dos livros proféticos de Enoque e Jubileus — ou pelo mesmo de um deles — quando redigiu sua pequena, porém poderosa e preciosa carta. Enquanto que Pedro anteviu, por ter compreendido do espírito à base do livro de Enoque, a vinda dos “falsos instrutores”, Judas escreveu sua carta para usá-la qual arma contra tais, chamando-os de “certos homens entre vós que há muito [haviam sido] proclamado nas Escrituras para esta condenação” e que agia livremente em seus dias, apenas dois ou três anos depois de Pedro ter escrito suas duas cartas. (Judas 4 — compare com Enoque 1:1; 5:4-6) A que “Escritura” referia-se Judas? Ele então diz: “Sim, o sétimo homem na linhagem de Adão, Enoque, profetizou também a respeito deles, dizendo: Eis que Jeová veio com as suas santas miríades, para executar o julgamento contra todos e para declarar todos os ímpios culpados de todas as suas ações ímpias que fizeram de modo ímpio, e de todas as coisas chocantes que os pecadores ímpios falaram contra ele.’” — Judas 14, 15, NM; Enoque 1:9.

   É evidente que, para Judas, o livro profético de Enoque fazia parte das “Escrituras” e que, por isso, ele se ‘assegurava’ dele. É evidente também que o mesmo acontecia com o livro dos Jubileus. A verdade é que todos os cristãos do primeiro século ‘asseguravam-se’ desses livros. Paulo falou que “toda a Escritura é inspirada” e não apenas uma coleção especial — os 66 livros ou mais dos atuais cânones das Bíblias montadas por homens iníquos. Pedimos que você, irmãos em Cristo, possa tirar um tempinho para analisar e comparar a 2ª Carta de Pedro com a Carta de Judas. Tente notar as similaridades entre as duas, percebendo, inclusive, a ordem dos assuntos, e perceberás o óbvio, que parece até que eles combinaram em escrever sobre os mesmos assuntos. Em que isso o ajudará? Considere. Se Pedro descrevia realmente as profecias encontradas somente no livro de Enoque ou Jubileus, mas sem mencionar tais fontes, Judas o fez claramente! Percebe a implicação desse raciocínio lógico? Que Pedro, assim como Judas, deveras ‘tinha os livros proféticos de Enoque e Jubileus e assegurava-se’ de utilizá-los livre e abertamente, sem nenhum medo de receberem uma repreensão ou punição por isso, como se fazer isso fosse proibido, assim como ocorre hoje.


   Talvez você tenha agora uma visão mais aberta sobre o que constitui ou não a Palavra dos Deuses. Sabe que tanto Enoque quanto Jubileus são mesmos inspirados pelos Deuses. Entretanto, talvez se pergunte: “Aonde encontrarei esses dois livros, para que eu também os possa lê e ‘purificar-me’ espiritualmente, como determinou o Deus que falou com Daniel?” (Releia Daniel 12:9.) Bem, o Deus garantiu que “nos últimos dias” muitos cristãos ‘percorreriam as Escrituras e o conhecimento se tornaria abundante’. (Dan. 12:4) Mas esse ‘percorrer’ não seria sob a ótica de “homens que dominam homens para seu prejuízo”, mas de uma forma bastante similar ao percorrer delas pelos apóstolos do primeiro século, ou seja: como cristãos livres. (Ecl. 12:9) O fato de estarmos nos ajuntando hoje para fazermos exatamente isto, nos mostra que os “últimos dias” — não os “últimos dias” propagados mentirosamente pelos do Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová, que, segundo eles, iniciou-se em 1914; mas aos verdadeiros e profetizados “últimos dias” das Escrituras —, estão chegando. O início deles ainda está à nossa frente, e, talvez, ainda demorará mais um pouco. Mas não se canse e nem desanime, pois, como diz a Escritura, “A visão ainda é para o tempo designado e prossegue arfando até o fim, e não mentirá. Ainda que se demore, continua na expectativa dela; pois cumprir-se-á sem falta. Não tardará.” (Hab. 2:3, NM) Até lá, nós temos uma grande tarefa cristã: disponibilizar para todos no mundo a inteira e original “palavra profética” dos Deuses“.4 Como fazer isso?

   É com muito prazer que nós, as ungidas Testemunhas de Jeová, designamos uma equipe de eruditos bíblicos dente nós mesmos para empreender uma das maiores tarefas destes tempos: produzir a Tradução dos Deuses Santos das Escrituras Sagradas — a Bíblia Sagrada mais completa e honesta dentre todas em existência hoje! Reconhecemos que o trabalho é grandioso, mas temos trabalhado árdua e ininterruptamente desde 2012 para concluí-la. Acreditamos que por volta de 2020 — se Jeová, os Deuses santos, assim quiserem e nos permitir — a terminaremos por completo.  Um fator importante dessa nova Bíblia é o que já anunciamos anteriormente: sempre que avançarmos em nossos trabalhos, estaríamos disponibilizando as atualizações para todos os irmãos, para que estes também possam tirar proveito dela e, muito importante, darem suas opiniões, seus concelhos, contribuir com suas informações peritas, bem como criticar, caso percebam que haja algo de equivocado em nosso trabalho.

   Embora estejamos trabalhando sob severas oposição e perseguição por parte de poderosos inimigos, os líderes religiosos (estes presentem seu fim desastroso devido ao que as Escrituras pregam contra eles e, portanto, nos perseguem de variadas maneiras), Estamos efetivando aqui nossa parte, disponibilizando as atualizações desse que não é nosso trabalho, mas o trabalho do “espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque nem o observa nem o conhece [mas] vós o conheceis, porque permanece convosco e está em vós”, santos. (João 14:17) Portanto, continuai a crescer no ‘conhecimento dos únicos Deuses verdadeiros’, estando entre nós, os que estão verazmente ‘se purificando e se embranquecendo e sendo refinados’. (João 17:3) Evite terminantemente andar e obedecer espiritualmente aos “falsos instrutores”, os líderes religionistas corporativos, pois estes “certamente agirão iniquamente, e absolutamente nenhum iníquo entenderá” a “palavra profética” de nossos Deuses; mas nós, “os perspicazes” a entenderemos ainda mais.5

Ø  Tenha acesso ao Livro de Gênesis;








Ø  Tenha acesso ao Livro de Enoque;








Ø  Tenha acesso ao Livro dos Jubileus;








Ø  Tenha acesso à Carta de Judas.





 


_______________
  1 “Filhos dos Supremos Deuses”, hebraico: ḇə·nê-hā·’Ĕ·lō·hîm. A Tradução dos Deuses Santos verteu o texto colocando “Supremos” entre colchetes, para diferenciar ‘Elohim com o artigo “há” de ‘Elohim sem o artigo. A Septuaginta (LXX) reza “anjos” em vez de “filhos”. Isto sublinha o fato de que estes “filhos” não eram ‘filhos humanos descendentes de Sete’, como alguns concluíram equivocadamente em tempos mais recentes. ‘Elohim é o plural de ‘El (ou de ‘Elohá) e deveria está traduzido em todas as versões bíblicas como seu correspondente plural no português: “Deuses”; e não pelo seu singular: “Deus” — Veja Gênesis 1:1 n.
  2 As Testemunhas dos Deuses Santos recentemente canonizaram o livro profético de Jubileus, assim como já havia feito, em anos anteriores, com o livro profético de Enoque. — Veja a página 9 de A Continela de julho de 2012, ct7P.
  3 Em variados Concílios da Igreja Católica romana a cúpula papal da Igreja reuniu-se para discutir quais livros das Escrituras poderiam ser catalogados como canônicos, ou de uso “sagrado”, e destinando os que eles não votavam favoráveis ao rol dos apócrifos, ou “ocultos” — que deveriam ser deixados de lado dos demais, ou ocultos a eles. Assim, em 397 EC, no concílio de Cartago (Cidade de Tunísia, África do Norte) eles determinaram o cânon de 66 livros, mudando depois para acrescentar outros livros em concílios posteriores, causando, inclusive, a existência de duas ou mais versões da Bíblia “canonizadas”. A atual Bíblia canônica católica, por exemplo, só foi definida em 1546 EC no concílio de Trento. As demais religiões têm aceitado apenas o cânon de 66 livros, oficializados em Cartago.
  4 Anteriormente acreditávamos que realmente estávamos vivendo os “últimos dias”, mas, uma análise honesta dos fatos à luz das profecias bíblias, nos fez vê que não, que os tais “últimos dias” propagados pelos do Corpo dos Governantes é uma farsa. — Confira isso lendo o artigo de capa de A Continela de julho a setembro de 2014, ct19P.
  5 Veja o número 5 de A Continela: “A quem obedecemos?” — ct5P.


sábado, 27 de setembro de 2014

O REINO NASCEU MESMO EM 1914?

N
O DECORRER destes dois últimos séculos, pesquisadores e historiadores no mundo inteiro muitas vezes usaram a palavra “Armagedom” para definir as duas maiores catástrofes já causadas pelos humanos: a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. A comparação feita é para sublinhar o grau de absurdidade que foram aqueles dois eventos. Mesmo hoje, tendo se completado um século desde que estourou a Primeira Grande Guerra, a perplexidade de tudo aquilo — as imagens obtidas, os relatos escritos e a carnificina desumana generalizada que foi tudo aquilo —, ainda nos causa náuseas e assombro.  Tem-se dito que a Primeira Guerra Mundial chocou o mundo de um modo tão impressionante que o pavor de guerra se alastrou por todas as culturas desde então. Embora a Segunda Guerra tenha sido muito maior que a Primeira, todos sabem que esta derivou, ou era uma extensão, daquela. Quão impressionantes foi a Primeira Guerra Mundial? No livro I Found No Peace (Não Encontrei Paz), publicado em 1936, o correspondente internacional Webb Miller escreveu: “É surpreendente, mas só vim a me aperceber do horror cataclísmico da [Primeira Guerra Mundial], toda a sua impressionante obscenidade e futilidade exatamente oito anos depois do cessar-fogo.” Assim, as nações e impérios envolvidos na guerra constituíram um espetáculo muito “impressionante” no palco mundial.

   Enquanto as nações se digladiavam na terra, outro acontecimento igualmente impressionante, conforme creem e pregam as Testemunhas de Jeová, estaria acontecendo exatamente naquele mesmo tempo. O que era? “O nascimento do Reino de Deus”, afirmam elas. A crença de que Jesus tornou-se rei do Reino de Deus em 1914 EC é exclusiva dessa religião, não sendo compartilhada ou aceita por nenhuma outra, seja ela declaradamente cristã ou não. Desde os primórdios da história dos Estudantes Internacionais da Bíblia, em fins do século 19,* a revista mundialmente conhecida e publicada por eles, a The Watchtower (A Sentinela em português), tem apontado para 1914 EC como um ano ‘marcado na profecia bíblia para o início do reinado de Cristo’. Atualmente os do Corpo dos Governantes, os líderes máximos das Testemunhas de Jeová, há muito têm fomentado a ideia de que o Reino dos Deuses iniciou seu domínio nos céus invisíveis em outubro de 1914 e que, como consequência disso, “as nações ficaram furiosas” a ponto de darem início à Primeira Guerra mundial, conforme entendem ser o cumprimento de uma profecia bíblica registrada em Revelação (Apocalipse) capítulo 11. Leiamos Revelação 11:15-18 na íntegra.#
A Primeira Grande Guerra deixou o mundo impressionado, tamanho
foi o banho de sangue e a violência com que ela se deu.

“E o sétimo anjo tocou a sua trombeta. E houve vozes altas no céu, dizendo: ‘O reino do mundo tornou-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.’ E os vinte e quatro anciãos, sentados nos seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre os seus rostos e adoraram a Deus, dizendo: Agradecemos-te, Jeová Deus, o Todo-poderoso, Aquele que é e que era, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar. Mas as nações ficaram furiosas, e veio teu próprio furor e o tempo designado para os mortos serem julgados, e para dar a recompensa aos teus escravos, os profetas, e aos santos e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e para arruinar os que arruínam a terra.’”, Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, publicadas por nós Testemunhas de Jeová.

“AS NAÇÕES FICARAM FURIOSAS” APENAS EM 1914?
   É evidente que o fato de que “as nações ficaram furiosas” é mesmo em resultado de o Reino dos Deuses ter iniciado seu domínio. Diante do toque da sétima trombeta o Deus-Mensageiro anuncia: “O Reino do mundo tornou-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo”. Mas, será que 1914 e os eventos impressionantes presenciados na terra relacionados à Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918 tiveram mesmo ligação com o que foi profetizado aqui? Como saber verdadeiramente se o que o texto inspirado diz aponta mesmo para 1914? Será que tais eventos não poderiam ter sido — ou que ainda serão — noutros tempos? João, o escritor de Revelação, indica claramente que os Deuses deveras ‘assumiram o grande poder deles e começaram a reinar’ e que, em consequência direta disso, “as nações ficaram furiosas” umas com as outras. Todavia, note que a fúria das nações de modo algum é o único acontecimento apontado pelo texto. Ele também aponta que, em consequência de “o reino do mundo” tornar-se dos Deuses e de eles ‘assumirem o grande poder, começando a reinar’, outros eventos ocorreriam em paralelo: 1) Seria o tempo marcado para o “próprio furor” dos Deuses sobrevir aos iníquos do mundo; 2) Seria “o tempo designado para os mortos serem julgados”; 3) “Para dar a recompensa aos teus escravos, os profetas, e aos santos e aos que temem [o nome dos Deuses], a pequenos e a grandes, e [3)] para arruinar os que arruínam a terra.”

   Sabemos que a carnificina da Primeira Guerra mundial fora deveras impressionantemente devastadora — as nações estiveram mesmo ‘furiosas’ umas com as outras. Mas, será que os demais acontecimentos apontados pela profecia aconteceram? Será que o “furor” dos Deuses sobreveio àquelas nações? O mesmo livro inspirado, em um capítulo anterior, relaciona a ‘vinda desse furor’ com a abertura do “sexto selo” e que esta parte da profecia aponta para eventos ainda a acontecerem no nosso futuro, no “julgamento da Geena”, na destruição final dos ímpios deste mundo na “segunda morte”, o “lago de fogo”. (Veja Mateus 3:7; 23:33; Lucas 3:7; Revelação 6:12, 17.) E quanto ao ‘tempo designado para o julgamento dos mortos’ ocorrer? O que significa? Aconteceu isso em 1914? Jesus disse que será ele quem vai executar esse julgamento. Ademais, ele indicou que o tempo para isso estaria relacionado com a “ressurreição”. Disse ele que “os que fizeram boas coisas [em vida], [irão] para uma ressurreição de vida, [mas que] os que praticaram coisas ruins, [serão levantados] para uma ressurreição de julgamento”. (João 5:28, 29) Evidentemente que a ressurreição não aconteceu ainda. Nem antes, nem durante e nem depois de 1914 — não até hoje. Naquele ano tampouco os “escravos, os profetas, e [os] santos” ganharam suas recompensas. Tampouco os “que temem” o nome dos Deuses ganharam alguma coisa. Ademais, mesmo hoje há os que continuam ‘arruinando a terra’. O que tudo isso significa?
1914 EC — FOI MESMO UM ANO MARCADO NA PROFECIA BÍBLICA?
   Para descobrirmos a verdade dos fatos, quer sobre o ano de 1914, quer sobre outros tempos para o cumprimento de profecias bíblicas, temos de examinar as Escrituras como um todo, não apenas por uma coincidência de eventos ou porque cálculos matemático/cronológicos aparentemente apontam para tais datas. Evidentemente é do interesse de todos nós, cristãos, sabermos até que ponto certos eventos cronológicos realmente é em cumprimento de profecias bíblicas. Afinal, quando se trata do Reino dos Deuses, temos de lembrar das palavras de Jesus, conforme registradas em Lucas 17:20:

“O reino de Deus não vem de modo impressionantemente observável”. Luc. 17:20.

   Como se pode conciliar esta declaração inspirada sobre a forma da ‘vinda do Reino’ com o fato de que os eventos de 1914 foram impressionantes? Não acha que haveria uma contradição nas palavras de Cristo caso seu Reino nascesse mesmo nos tempos mais impressionantes que a humanidade já presenciou nos últimos tempos? As Testemunhas de Jeová/Testemunhas dos Deuses Santos, cristãos ungidos pelo espírito, preocupados com a espiritualidade de seus irmãos no mundo todo, decidiram pedir ao “espírito dos Deuses santos”, que os ‘ajudasse’ na busca do entendimento correto acerca dos ‘tempos e das épocas que os Deuses colocaram sob Suas próprias jurisdições’. (Daniel 4:8; João 14:26; Atos 1:7) Estes cristãos sinceros ‘percorreram as Escrituras’ em busca do ‘entendimento abundante’ e, pelos seus esforços, tiveram suas orações atendidas em parte. (Daniel 12:4) Foram informadas pelo espírito sobre a época certa para o nascimento do Reino dos Deuses; sobre o tempo de duração dos “sete tempos” de Daniel 4:10-17 e também sobre “os tempos designados das nações”, (“Tempos dos gentios”, Almeida.) de Lucas 21:24. Concordemente, o número 19 de A Continela vem com um “banquete de pratos bem azeitados”. (Isaías 25:6) Alimente-se e compartilhe do alimento espiritual com seus coirmãos.








__________
  * Em 1931 o nome foi mudado para Testemunhas de Jeová.

  # Veja A Sentinela 15 de outubro de 1995, p. 21, § 16; Veja também o capítulo 26 de Revelação – Seu grandioso Clímax Está Próximo, página 172.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

VOCÊ JÁ VIU A GLÓRIA DE JEOVÁ? CEMPERTAI! DESVENDA MAIS UM SEGREDO DA PARTE DE JEOVÁ, OS DEUSES SANTOS

H
Á MUITO que a Bíblia disse: “Todos pecaram e [por isso] não atingem a glória dos Deuses.” (Romanos 3:23) Muitos aspectos da glória dos Deuses Jeová estão bem além de nossa compreensão, pois somos muito limitados em pô em prática no nosso dia-a-dia certos aspectos da personalidade de nossos Deuses. Entretanto, eles esperam que todos nós algum dia ‘atinjamos a sua glória’ neste e em muitos outros sentidos. Sim, ‘temos de ser perfeitos, pois todos eles o são’. (Mateus 5:48) Há porém um tipo de glória que a Bíblia há muito manteve como que velada do entendimento humano mas que hoje é chegado o dia de ser revelada à humanidade. Trata-se de um tipo de glória que podemos vê! De fato, muitos já a viram, quer nos tempos bíblicos, quer hoje. E você, já viu a glória de Jeová? Antes, descubra de que tipo de glória estamos falando. Jeová quer que você saiba da verdade que envolve o tipo especial de glória e, concordemente, o “espírito dos Deuses santos” está falando às congregações de crentes no mundo inteiro, principiando pelos de língua portuguesa, sobre “a própria glória de Jeová”. Antes de prosseguir, clicando na revista, veja se você está pronto para isso. — Daniel 4:8; 2 Crônicas 7:1.
AVISO AOS QUE NÃO ESTÃO PRONTOS PARA GRANDES DOSES DE LUZ ESPIRITUAL
   Antes de clicar na revista Cempertai! abaixo, gostaria de pedir aos irmãos que porventura ainda se acham nos “lugares cercados” do religionismo, sendo ‘dominado prejudicialmente’ na fé por líderes religionistas e seus sistemas escravagistas — suas religiões organizadas. Mesmo que o irmão não se dê conta desse fato, é melhor não clicar na revista para lê-la, pois temos uma recomendação a fazer-lhe antes. (Lucas 14:23; Eclesiastes 8:9, Tradução do Novo Mundo, publicada por nós Testemunhas de Jeová) Ocorre que para está preparado para lê este número de Cemperta! a pessoa tem de está entre os de ‘mentalidade mais nobre’, como os bereanos dos tempos apostólicos, que ‘verificavam cuidadosamente as Escrituras cada dia, para conferir se o que diziam os apóstolos era mesma a verdade’.  — Atos 17:11.

   Deves saber que aqueles cristãos se dispunham a investigar até mesmo os ensinamentos dos apóstolos, homens que foram divinamente comissionados pelo próprio Senhor Jesus e que, em sua maioria, estiveram entre os 120 discípulos que receberam o espírito santo em forma de línguas de fogo. (Atos 2:1-4) Será que você faria hoje o que fizeram os bereanos? Está preparado para ‘verificar’ se os ensinamentos de seus líderes governantes têm mesmo base bíblica, como afirmam e te fizeram acreditar nisso, ou acha melhor nem ligar para esses detalhes? Se você acha que eles o punirão por estar aqui, entre os de mentalidade nobre, conforme os bereanos foram elogiados pelos apóstolos, então é melhor você decidir hoje se vale a pena ‘ser espancado três vezes’ pelos homens balaônicos de sua religião. A questão em voga é: você ‘obedecerá antes a esses homens governantes ou aos verdadeiros Governantes, os Deuses santos Jeová’? Se decidir continuar obedecendo aos seus líderes, então caia fora já desse site e vá até eles ‘confessar esse seu pecado’. Diga-lhes que ‘está doente’, conforme eles orientam, torcendo uma das passagens do livro de Tiago. — Tiago 5:14, 15.

   O objetivo desse aviso muito oportuno é que quero evitar que você venha depois me acusar de ter ‘destruído sua fé e reputação dentro de sua religião’. Agora, aos que realmente são cristão preparados para receber altas doses de luz espiritual, clique já na revista e seja feliz. Há, não se esqueça de atender ao pedido em sua última página.








   ATT,


Apóstolo Testemunha dos Deuses Santos.