< Tradução dos Deuses Santos das Escrituras Sagradas
7 Será que vocês não sabem, irmãos (pois estou falando aos que têm conhecimento de leis), que a Lei domina sobre o homem enquanto ele vive? 2 Por exemplo, a mulher casada está amarrada por lei ao seu marido enquanto ele viver; mas, se o marido morrer, ela ficará livre da lei do seu marido. 3 Por isso, enquanto o seu marido viver, ela será chamada de adúltera caso se torne de outro homem. Mas, se o marido morrer, ela ficará livre da lei dele, de modo que não será adúltera caso se torne de outro homem.
4 Assim, meus irmãos [testemunhas de Jeová], vocês também morreram
para a Lei, por meio do corpo do Cristo, para pertencerem a outro, àquele
que foi levantado dentre os mortos, a fim de produzirmos fruto para os
Deuses. 5 Pois, quando vivíamos de acordo com a carne, os desejos
pecaminosos despertados pela Lei agiam em nosso corpo para produzir frutos que levam à morte. 6 Mas agora fomos libertados da Lei, porque morremos para
aquilo que nos restringia, a fim de sermos escravos num novo sentido, por meio
do espírito, e não no velho sentido, por meio do Código Escrito.
7 O que diremos então? Será que a Lei é [o mesmo que] pecado?
Certamente que não! Na verdade, ‘eu’ [i. é.: as testemunhas de Jeová] não teria
conhecido o pecado se não fosse a Lei. Por exemplo, ‘eu’ não teria
conhecido a cobiça se a Lei não dissesse: “Não cobice.” 8 Mas o pecado, aproveitando-se da oportunidade dada pelo
mandamento, produziu em ‘mim’ todo tipo de cobiça, pois sem a Lei o pecado
estava morto. 9 De fato, antes, sem a Lei, ‘eu’ estava vivo. No entanto, ao
chegar o Mandamento, o pecado voltou a viver, mas ‘eu’ morri. 10 E o Mandamento que era para levar à vida, ‘descobri’ que
levava à morte. 11 Pois o pecado, aproveitando-se da oportunidade dada pelo
Mandamento, ‘me’ seduziu e, por meio deste, ‘me’ matou. 12 Assim, a Lei em si mesma é santa, sim, o Mandamento é santo,
justo e bom.
13 Portanto, será que o que é bom causou a ‘minha’ morte?
Certamente que não! Mas o pecado fez isso, para que [ele] fosse exposto como
pecado, produzindo em ‘mim’ a morte por meio do que é bom, de modo que,
por meio do Mandamento, o pecado se tornasse muito mais pecaminoso. 14 Pois sabemos que a Lei é espiritual, mas ‘eu’ sou carnal,
vendido como escravo ao pecado. 15 Pois não entendo por que ‘ajo’ assim. Pois não ‘pratico’ o que
quero, mas ‘faço’ aquilo que odeio. 16 No entanto, se ‘faço’ aquilo que não quero, ‘concordo’ que a Lei
é boa. 17 Mas então não ‘sou’ mais ‘eu’ quem está agindo; é o pecado que
mora em ‘mim’. 18 Porque ‘eu’ sei que em ‘mim’, isto é, na ‘minha’ carne, não mora
nada de bom; pois ‘tenho’ o desejo de fazer o que é bom, mas não ‘tenho’ a
capacidade de realizá-lo. 19 Pois não ‘faço’ o bem que ‘quero’, mas o mal que não ‘quero’ é o
que ‘pratico’. 20 Se, então, ‘faço’ o que não quero, já não sou ‘eu’ quem o faz; é
o pecado que mora em ‘mim’.
21 Percebo assim a seguinte lei no ‘meu’ caso: quando ‘quero’ fazer
o que é certo, está presente em ‘mim’ o que é mau. 22 ‘Eu’ realmente ‘tenho’ prazer na Lei dos Deuses [dada a Moisés]
segundo o homem que ‘sou’ no íntimo, 23 mas vejo em ‘meu’ corpo outra lei guerreando contra a lei da ‘minha’ mente e
‘me’ levando cativo à lei do pecado que está no ‘meu’ corpo. 24 Homem miserável que ‘eu’ sou! Quem ‘me’ livrará do corpo que é
submetido a essa morte? 25 ‘Dou’ graças aos Deuses, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor!
Assim, com a ‘minha’ mente, eu mesmo sou escravo da Lei dos Deuses [dada a
Moisés], mas, com a ‘minha’ carne, escravo da lei do pecado.
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